Fisioterapia especializada nas fibroses tardias

O processo de cicatrização é iniciado a partir da necessidade fisiológica do organismo em substituir e restaurar um tecido lesionado. Essa restauração se dá pela deposição do que se chama “tecido cicatricial”. Este tecido é formado principalmente por colágeno, e quando está excessivo, caracteriza a presença de fibrose.
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Se não for tratada adequadamente, essa fibrose pode permanecer por meses e anos, sendo classificada como fibrose “tardia”.
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Além da insatisfação estética da fibrose tardia, outras alterações podem estar presentes, gerando dores, desconfortos e/ou limitações de movimento. Assim, na avaliação do paciente, o fisioterapeuta irá identificar possíveis disfunções no processo cicatricial (aderência, fibrose…), disfunções neuromioarticulares e outras causas que possam estar favorecendo um desequilíbrio de forças mecânicas na região e afetando o metabolismo celular, com consequente manutenção do ciclo de formação de fibrose.
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Seguindo a estratégia de tratamento proposta pelo IMA, a LTF®️ @liberacao.tecidual.funcional , a construção do raciocínio clínico e a escolha das condutas (Terapia Manual Ortopédica e Terapia Compressiva, por exemplo) serão embasadas na fisiologia da cicatrização, objetivando reestabelecer a funcionalidade, restaurando a mobilidade das interfaces teciduais e equilibrando as forças mecânicas, favorecendo assim o metabolismo celular, imprescindível para a inter-relação entre as redes e sistemas do organismo humano.
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É importante ressaltar que as condutas preconizadas pelo IMA respeitam os parâmetros mecanobiológicos e neurofisiológicos, portanto, não provocam dor e não causam danos.
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O sucesso do tratamento se dá quando, além da melhora estética, o paciente retoma suas atividades e seu estilo de vida sem queixas de desconforto, de dor ou de limitação.
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Texto por: @emanuelacluciani
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