Para propor adequadamente o tratamento, o fisioterapeuta deve conhecer as estruturas acometidos e o processo de reparo tecidual de cada uma delas.
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O modelo ideal da abordagem fisioterapêutica nas cirurgias ortognáticas inicia-se na consulta pré-operatória.
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É o momento de conhecer o paciente, explicar sobre o tratamento, avaliar as alterações funcionais pré-existentes, orienta-lo para depois da cirurgia, traçar um prognóstico, além de apresentar uma estimativa de gastos no tratamento.
Podemos atuar no intraoperatório, com o principal objetivo de conter o edema e os tecidos descolados, com o uso da terapia contensiva.
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A partir de uma criteriosa avaliação, é possível identificar em qual fase o paciente se encontra, suas limitações neuromioarticulares e direcionar o tratamento. Utilizamos diversas abordagens terapêuticas, desde o tratamento específico para os tecidos cicatriciais, edema, dor, neuralgias e mobilidade/amplitude articular.
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Algumas questões devem ser sempre lembradas:
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– Após a lesão tecidual, cada estrutura tem um período de cicatrização, tanto vasos linfáticos, mucosa, nervos e até os ossos. Por isso é importante saber que a reabilitação nas cirurgias ortognáticas é dividida em etapas, respeitando a recuperação de cada estrutura;
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– O fisioterapeuta deve se atentar a esses momentos e não se prender a protocolos prontos de drenagem e laser apenas, pois a fisioterapia especializada oferece muito mais que disso;
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– Se iniciado ainda no intraoperatório ou pelo menos no pós-operatório imediato, muitos déficits funcionais poderão ser amenizados e evitados.
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O fisioterapeuta deve estar comprometido com a atualização científica oferecer um tratamento de qualidade, que respeite todas as estruturas envolvidas.
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Texto por: @dra.jordana.matsumura
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