Conhecida por ser um dos procedimentos mais buscados nas clínicas de fisioterapia e estética, esta técnica possui o objetivo de estimular o sistema linfático para melhorar seu fluxo, amenizar a retenção de líquido e, consequentemente, reduzir o inchaço do corpo. Embora tenha muitos benefícios, no pós-operatório imediato, ela não é a principal indicação. Isso porque o sistema linfático está rompido devido ao trauma cirúrgico e os capilares linfáticos serão reconstituídos somente após 15 dias. Atualmente, outros recursos fisioterapêuticos são mais indicados conforme cada acontecimento celular envolvido na cicatrização.
Acreditar que ela vai quebrar a fibrose é um grande erro e essa informação deve ser desconstruída. A prevenção e tratamento desta alteração cicatricial vai depender do controle de forças que atuam na região que passou por um trauma. A fibrose gera um atraso na formação de novos vasos linfáticos, sendo mais um motivo pelo qual a drenagem linfática pode não ter efeito quando encontramos esta característica nos tecidos. Após ser tratada e o sistema linfático estiver íntegro, é importante que qualquer abordagem terapêutica não gere agressão, dor ou novo trauma na área operada, permitindo que a próxima fase da cicatrização aconteça de maneira adequada.
Por exigir técnicas específicas, neste caso, a terapia mecanomoduladora é a melhor alternativa, capaz de promover a mobilidade e a função normal do tecido. Porém, lembre-se sempre de consultar um fisioterapeuta especializado para determinar a abordagem mais apropriada em seu tratamento. Ficou com alguma dúvida? Agende uma consulta!
