Tabagismo e cicatrização de feridas: entenda a relação

Neste Dia Nacional de Combate ao Fumo, gostaríamos de lembrar do papel extremamente nocivo que o tabagismo tem durante as etapas da cicatrização cirúrgica. Composto por mais de 4720 substâncias tóxicas ao organismo humano, com destaque para a nicotina, monóxido de carbono, níquel e arsênio, o cigarro também é um grande inimigo das fases do reparo tecidual. Isso porque, ao fumar, o processo de recuperação da pele é retardado e, consequentemente, o paciente tende a ter um pós-operatório perigoso, com possibilidade de deiscência de suturas, necrose e tromboembolismo, já que o sangue e o oxigênio não são transportados em quantidade suficiente para a área comprometida e os nutrientes que auxiliam na cicatrização não são absorvidos. 🚭

E vai além, pois o tabagismo ainda prejudica a produção de colágeno, sintetizado na fase proliferativa da cicatrização, composto que cumpre um papel fundamental durante o fechamento de uma lesão. Por isso, lembre-se que é de suma importância cessá-lo por um período de, no mínimo, quatro semanas antes de intervenções cirúrgicas. Desta forma, você minimiza problemas mais graves e contribui para uma experiência cirúrgica satisfatória e vida saudável. Ficou com alguma dúvida? Deixe nos comentários! 👇🏻

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